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Qual é para ti a emoção mais destrutiva?

Há uma emoção que se destaca pela sua capacidade de nos consumir por dentro e afetar profundamente a nossa vida: o ressentimento. Quando nos agarramos ao ressentimento, criamos uma prisão mental e emocional para nós mesmos, um ciclo que se perpetua e nos impede de encontrar paz.

O ressentimento nasce da ideia de que fomos injustiçados, de que alguém nos causou dor, e essa sensação de injustiça mantém viva a chama da raiva. No entanto, como sugerido por monges e mestres da tradição budista, ao alimentarmos essa emoção, somos nós os primeiros a sofrer. O ressentimento corrói lentamente o nosso bem-estar, ao mesmo tempo que nos distancia da clareza e da compaixão, tanto para connosco como para os outros.

O budismo ensina que todas as emoções, por mais destrutivas que possam parecer, são passageiras. Elas surgem e desaparecem, tal como as nuvens no céu. É possível aprender a não nos identificarmos com essas emoções, a vê-las pelo que são: estados temporários de desequilíbrio. Quando deixamos de nos agarrar ao ressentimento, libertamo-nos da dor e abrimos espaço para o perdão e a aceitação.

A prática de estar presente, de observarmos as nossas emoções sem nos deixarmos consumir por elas, ajuda-nos a quebrar esse ciclo. Ao cultivarmos a paciência e a compaixão, tornamo-nos menos suscetíveis ao ressentimento, permitindo que a nossa mente e o nosso coração se tornem mais leves.

Lembrarmo-nos de que as emoções destrutivas não definem quem somos é um passo poderoso em direção à liberdade emocional. Quando reconhecemos e libertamos essas emoções, abrimos espaço para que a paz, a compreensão e o amor possam florescer.

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